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Nessa última sexta-feira (06), o prefeito de Várzea Paulista, professor Rodolfo (PSDB), participou com o governador João Dória (PSDB) da Audiência Pública, realizada no Teatro Polytheama, para a criação da Região Metropolitana de Jundiaí. O evento contou com a presença dos demais prefeitos do Aglomerado Urbano de Jundiaí (AUJ), membros do Governo Estadual e políticos da região.

Dória ressaltou que a criação da Região Metropolitana de Jundiaí fará uma grande diferença para as cidades que a compõem, tanto em organização e planejamento, mas também em saúde, educação e cultura. Segundo o governador, a medida será levada para a Assembleia Legislativa e pode ser votada até o final do ano. “Acredito que pela importância do projeto, em até 90 dias a medida seja votada”, diz Dória.

Foto/Reprodução: Prefeitura de Jundiaí

10 anos de AUJ

Em agosto de 2011 foi criado o Aglomerado Urbano de Jundiaí, formado por sete municípios: Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira e Várzea Paulista. Tendo como seu primeiro presidente Miguel Haddad, o prefeito de Jundiaí à época.

Segundo o secretário de desenvolvimento regional do Estado de São Paulo, Marco Vinholi, foi com o trabalho do AUJ, que agora, a região alcança o reconhecimento e teve todo o estudo técnico para se tornar uma Região Metropolitana. “Nossos estudos estão baseados nos levantamentos da Fundação Ceade. Sabemos que as pessoas moram nas cidades, mas elas vivem na região”, relatou. “Aqui vocês têm uma grande integração, juntos são enormes e a capacidade de desenvolvimento será amplamente elevada”.

Entre os pontos que se destacaram para que os municípios passem de um Aglomerado Urbano para uma Região Metropolitana está o crescimento das cidades médias e a conurbação – quando duas ou mais cidades se “encontram” e formam um mesmo espaço geográfico. Além do alto nível de interação entre as populações, sendo o AUJ a segunda do Estado, perdendo apenas para a região metropolitana de São Paulo.

Com a formação da Região Metropolitana de Jundiaí haverá um aumento no planejamento, participação entre o governo estadual, municípios e sociedade civil, criação de um Fundo de Desenvolvimento Regional, modernização dos serviços públicos e a possibilidade de investimentos nacionais e internacionais.